Na sexta-feira avistamos um meio-peludo (ele tem sarna também) com o cotovelo aberto. Quando conseguimos pegá-lo percebemos que as suas lesões iam muito além do cotovelo.
Tinha uma ferida na nuca, um buraco na perna traseira, e muito inchaço na perna cuja ferida do cotovelo vazava de um lado para o outro, e dava pra ver que estava tudo oco nessa patinha, até o pé.
Hoje, no terceiro dia de tratamento, o buraco na perna traseira já estava fechado (e na sexta a Carol conseguiu passar os dedos lá dentro, uuuuiiii).
A perna com a ferida maior já desinchou e parou de escorrer aquela aguinha de sangue ininterrupta, embora o machucado ainda permite que a gente veja o outro lado através dele.
Eu atribuo essa rápida recuperação ao trabalho em conjunto da turma da ABPA com a Luzia. Cada um ajudou um pouquinho com seus conhecimentos e habilidades e eu garanto que esse menino já está sentindo uma super diferença na dor, no desconforto e em tudo o que sentia associado aos machucados.
Bom seria se essa união entre os cuidadores de cães pusesse fim na distinção entre os cães e canis (os da Luzia e os da ABPA), criando uma familía unida, onde TODOS os cães fossem vistos como necessitados e merecedores de ajuda.
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